Tomou hoje posse do seu cargo o novo chefe de Governo, Marcelo Caetano (...). Algumas frases traquilizam os sectores mais desconfiados: a política colonial não sofre alteração (...). Quanto à política interna, o discurso propõe como fórmula política para o futuro imediato a evolução na continuidade (...).
Largos sectores da opinião pública esperam do novo chefe do Governo uma política de abertura, a extinção da censura prévia à imprensa, o fim da polícia política, a autorização do funcionamento dos partidos políticos (...).
J. Hermano de Saraiva e Luísa Guerra, Diário da História de Portugal, Lisboa, 1998